Introdução Aromaterapia

Introdução Aromaterapia

 

Aromaterapia

A utilização de plantas perfumadas está intimamente ligada ao desenvolvimento da medicina e, deste modo, a história da Aromaterapia remonta às primeiras civilizações da Mesopotânia e do Oriente.

Os Caldeus, os Babilónios, os Faraós e as Rainhas do Antigo Egipto, e as culturas da Antiga Grécia, da Pérsia, de Roma e da Índia usufruiram dos seus benefícios, sem haver uma divisão notória entre o prazer e os benefícios medicinais dos perfumes das plantas.

As essências de óleo da aromaterapia chegaram provavelmente às casas reais europeias por volta do século XVI. Todavia, só nos anos 60 do século XX é que se desenvolveu a aromaterapia tal como a conhecemos hoje em dia, em grande medida devido ao trabalho de Marguerite Maury. Hoje é reconhecida como uma medicina complementar útil, de grande valor no tratamento de prevenção.

A aromaterapia atua sobre a mente, o corpo e o espírito para desenvolver um sentimento de bem-estar geral e para tratar problemas específicos. O tratamento é relaxante e oferece uma agradável pausa no stress e tensões do dia-a-dia. É uma forma de tratamento holístico que não precisa de receitas.

ÓLEOS ESSENCIAIS: O QUE SÃO?
Os óleos essenciais são substâncias que ocorrem na natureza, fazendo parte integrante dos vegetais. Raramente conseguiremos analisar uma planta sem encontrar vestígios de óleos essenciais. Os óleos essenciais são produzidos pelos vegetais por diversas razões, fazem parte do sistema imunológico das plantas e são responsáveis pelo aroma característico de cada vegetal. São matéria intercelular, constituídos de anti-sépticos, vitaminas, hormônios e antibióticos; compostos por ácidos, dionas, cetonas, lactonas, cumarinas, terpenos, óleos terpênicos, aldeídos, fenóis, ésteres, éteres e óxidos. Os óleos essenciais têm estruturas moleculares altamente complexas (podemos detectar muitas vezes mais de 200 substâncias diferentes em seu conteúdo). Isso os torna bastante diferentes dos aromas copiados sinteticamente, que na maioria das vezes não possuem mais do que 10 substâncias.
Os óleos essenciais são voláteis e hidrófobos, misturam-se em álcool e óleos vegetais. Ocorrem em diferentes partes dos vegetais: raízes, folhas, flores, frutos, sementes e lenho.
Os óleos essenciais de alta qualidade para o uso osmológico ou aromaterápico provêm de plantas com distintas especificações bioquímicas e botânicas.

Propriedades Terapêuticas

– Quase todos os óleos essenciais são anti-sépticos, atacam bactérias e vírus, decompondo-os e neutralizando-os;
– Atuam por sinergia. Quanto mais se interferir com eles, menor sua eficácia terapêutica;- Atuam em harmonia com as forças vitais do corpo, para equilibrar e corrigir desarmonias subjacentes em vez de reprimir os sintomas;
– A maioria do óleos compõe-se de citofiláticos; eles estimulam o crescimento de novas células e promovem a formação de tecidos;
As propriedades de cada óleo essencial dependem de sua estrutura química; embora isto compreenda muitos elementos diferentes. Um óleo e seus efeitos terapêuticos podem ser carcterizados por seu principal constituinte químico:
Álcoois: bactericidas, energizantes, revitalizantes, diuréticos e antivirais.
Aldeídos: antiinflamatórios, calmantes, sedativos e antivirais.
Ésteres: espasmódicos, fungicidas, antiinflamatórios, atuando no sistema nervoso central.
Cetonas: cicatrizantes, mucolíticos, dermatofílicos e lipofílicos;
Fenóis: bactericidas, antifúngicos, imunoestimulantes, revigorantes, aquecedores, podem ser irritantes.
Sesquiterpenos: antiinflamatórios, antivirais e antiflogísticos.
Terpenos: estimulantes, irritantes potenciais e antivirais.

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