Perguntas Frequentes

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Perguntas Frequentes

1. O que é aromaterapia e aromatologia? Qual a diferença? 
R – Simples. Aromaterapia é o tratamento utilizando óleos essenciais, realizado em seres humanos, mas também em animais e vegetais. Aromatologia é o estudo geral dos óleos essenciais e seus derivados, unindo diferentes fontes de saber, tais como a farmacologia, a antropologia médica, as medicinas tradicionais, a química, a clínica, a fitoterapia, etc. Ou seja, é a partir dos estudos desenvolvidos pela aromatologia que se desenvolvem novas aplicações e entendimentos para o uso dos óleos essenciais na terapias, ou seja, na aromaterapia.

2. O que são aromacologia, osmoterapia e osmologia?
Todos os termos relacionados à aromaterapia e ao mundo dos cheiros em geral são recentes, em especial na língua portuguesa. Assim, os significados muitas vezes se confundem, e os limites entre o que uma e outra palavra querem dizer muitas vezes são tênues.
Osmologia – É o estudo dos odores, da percepção olfativa e do relacionamento das partículas odoríferas com o ser humano através do olfato.
Aromacologia – É a aplicação dos saberes da osmologia no dia a dia. Muitas vezes aromacologia e osmologia são tidos como sinônimos; Contudo, a orientação do termo aromacologia é mais voltado para a prática, de caráter sobretudo profilático.
Osmoterapia – É o tratamento dos desequilíbrios do ser humano, em diversas esferas, através do sentido olfativo.

3. É uma terapia de cheiros?
R – É e não é. O termo aromaterapia foi criado num contexto onde “aroma” denota essência, ou mais precisamente, óleo essencial. Assim, é uma terapia que utiliza o potencial dos óleos essenciais. Uma das vias de tratamento com óleos em aromaterapia é o olfato. Mas o uso de óleos essenciais é muito amplo, e dependendo do óleo, do caso, etc., pode ser indicado uma série de usos diferentes.

4. Qual a diferença entre óleo essencial e essência?
R – Todo óleo essencial é uma essência, mas nem toda essência é um óleo essencial. Até o início do século XX, quase todo produto aromatizante tinha origem em óleos essenciais, conhecidos simplesmente como “essências”. Com o tempo o mercado passou a ser dominado por essências sintéticas, mais baratas mas sem potencial terapêutico algum.

5. Que disciplinas compõem o estudo da aromaterapia?
R – A aromaterapia incorpora em seu estudo e prática um conjunto grande de disciplinas. Botânica, fitoquímica, farmacologia, toxicologia, agronomia, fitoterapia, medicina tradicional chinesa, medicina tradicional ayurvédica, medicinas tradicionais em geral, medicina popular brasileira, anatomia, fisiologia, nutrição, histologia, patologia, além de outras, devem constituir a base do aromaterapeuta. Não podemos esquecer do elemento fundamental não só da aromaterapia mas de todas as ações do ser humano: A ética, que jamais deve deixar de ser revisada e reforçada em todos os cursos, em qualquer estágio de formação, para tudo e para todos.

6. Qual a segurança da utilização dos óleos essenciais em seres humanos?
R – Há uma ampla gama de estudos sobre a segurança dos óleos essenciais, não só em seres humanos mas também em animais e plantas. Cada óleo possui um perfil toxicológico distinto, sendo impossível generalizar um grau geral de segurança. A maioria dos óleos de plantas tradicionais da fitoterapia européia tem estudos de toxicológicos, de DLM, etc., demonstrando a ação individual nas diferentes vias metabólicas do corpo. Assim, a segurança depende da correta orientação e utilização dos óleos essenciais, que deve preferencialmente ser feita por um profissional que tenha uma base semelhante à encontrada no tópico 5.

7. Que profissionais podem utilizar a aromaterapia em seu trabalho?
R – Todo profissional de sáude pode complementar sua formação para passar a utilizar óleos essenciais em sua prática terapeutica. O importante é que a base descrita no tópico 5 seja respeitada.

8. Existe formação oficial? Como posso iniciar meus estudos?
R – Não existe pelo menos na realidade brasileira uma formação oficial exclusiva para a aromaterapia. Alguns cursos porém incluem a aromaterapia como disciplina, em pós-graduações ou mesmo em algumas graduações. A UNISUL e a ANHEMBI são exemplos de universidades que possuiem graduação em Naturologia, que inclui a aromaterapia como disciplina. Algumas pós-graduações em terapias holística ou complementares espalhadas pelo país também incluem a disciplina. Finalmente, há cursos de extensão universitária, destinados geralmente à alunos de farmácia, química, etc.
Contudo, é importante considerar que existem ótimos cursos livres de aromaterapia, que embora não oficiais representam os cursos com maior carga horária e com profissionais mais atuantes na área. Alguns exemplos incluem cursos dos Professores Fabián Lazló, Arnaldo V. Carvalho, Julia Nunes, Renate Tirler, Adão R. da Silva, Sâmia Maluf, entre outros.

9. Como o óleo essencial funciona no ser humano quando utilizado em difusores (rechauds)?
R -Óleos essenciais possuem moléculas altamente voláteis, que se dispersam no ambiente com facilidade. Como o calor das velas ou lâmpadas se promove uma evaporação rápida dos óleos, que estarão idspersos por todo o ambiente. Óleos com propriedade bactericida (a grande maioria deles) já começam a agir purificiando o ambiente. Ao penetrar na via nasal humana, os óleos atingem rapidamente o córtex cerebral e se inicia uma série de reações químicas que estimulam sutilmente certas áreas do cérebro, dependendo do óleo utilizado. Assim pode-se utilizar óleos com efeito calmante ou excitante, estimulante do apetite, anti-espasmódico, e mesmo imunoestimulante, com resultados reais.

10. Como a aromaterapia é vista e tratada em outros países?
R – Cada país trata a aromaterapia de uma forma bastante distinta. Países como Canadá e EUA vêem a aromaterapia como o Brasil: A maioria das pessoas procura aromaterapia como uma técnica de usar em casa, ligando a mesma à massagens ou mesmo a exoterismo. Mesmo assim, a aromaterapia é, mais uma vez tema de disciplinas de formações como a da Naturopatia. A França é considerado o país mais avançado na chamada “aromaterapia médica”. Lá a utilização de óleos essenciais deve ser prescrita por médicos, e há uma série de clássicos descrevendo vias de utilização pouco desenvolvidas em outros países, como a via oral por exemplo. Países como a Inglaterra e outros possuem cursos de aromaterpia reconhecidos como cursos técnicos.

11. O que são resinas, absoluto e concreto.Como são obtidos?
R – Absoluto é uma pasta obtida a partir da enfleuragem usada principalmente para obtenção de óleos essenciais de flores (como óleo de rosas), na enfleuragem é feito pressão das pétalas das flores entre duas placas de vidro com uma camada de gordura em cada placa, após 36 horas no calor o óleo essencial passa das pétalas à gordura, formando o absoluto. A resina é uma substância viscosa retirada do tronco de determinadas árvores que endurece e da qual é retirado o óleo essencial dessas plantas (como o óleo de olíbano e de mirra). O concreto é produzido durante a extração por solvente e é um semi-sólido que contêm óleo essencial, na extração por solvente a planta é colocada num vasilhame com solvente químico e depois o solvente é destilado gerando o concreto do óleo essencial.

  1. O que é aromaterapia e como ela funciona?
    R – Não seria possível colocar toda a explicação da aromaterapia em 30 minutos, então nessa apresentação será colocada uma introdução básica à aromaterapia com intuito de conscientizar e estimular a continuação nos estudos de aromaterapia.
    A aromaterapia é uma ferramenta que pode ser usada para terapia física, emocional, entre outras, que se utiliza dos óleos essenciais 100% naturais e sua atuação no organismo. Os óleos essenciais têm que ser de boa qualidade e devem ter extração e cultivo da planta muito bem controlados, pois somente óleos essenciais 100% puros e naturais terão os efeitos fisiológicos desejados numa terapia.
    Os óleos essenciais são compostos por substâncias químicas específicas, cada uma com uma atuação em determinado local ou metabolismo que o organismo realiza. Esses compostos podem entrar no organismo por via oral (que não é muito utilizada por aromaterapeutas), pela pele ou por via respiratória. Sendo que a via respiratória tem maior atuação nos aspectos emocionais e a via da pele tem atuação maior nos aspectos físicos. Quando um óleo essencial entra por via respiratória ele causa impulsos nervosos que atuam no sistema límbico e consequentemente nas emoções do indivíduo. Quando um óleo essencial entra no organismo pela via da pele ele é absorvido e cai na corrente sanguínea chegando ao seu alvo e realizando sua atuação fisiológica.
  2. Como se faz aromaterapia?
    R – A aromaterapia é feita com óleos essenciais 100% naturais e puros e bases aromaterápicas neutras que não reagem e nem alteram a composição química dos óleos essenciais. Os produtos são feitos de modo simples, porém seguindo os limites de segurança de 0,5 a 2% de óleo essencial num total de base. Os produtos são feitos com sinergias aromaterápicas, que são misturas de diferentes óleos essenciais para atuar numa determinada meta. Para cada caso é feita uma sinergia, o que torna a aromaterapia uma terapia extremamente individual (o que é preferido pelos clientes, pois se sentem uma pessoa especial) e é necessário o estudo aprofundado de cada um dos óleos essenciais utilizado, pois além do limite de segurança e do efeito fisiológico de cada óleo essencial, para se fazer uma sinergia equilibrada devemos obedecer as notas de cada óleo essencial, colocando óleos de nota alta, média e baixa nas proporções corretas.
    As bases podem ser creme, loção cremosa, gel, espuma de banho, sal de banho, shampoo, óleo de massagem (feito de óleo vegetal natural) e produtos naturais variados (utilizados por exemplo para fazer uma máscara facial), enfim, são utilizados muitos meio facilmente adaptáveis ao trabalho de um esteticista.
  3. Quais são os atrativos da aromaterapia.
    R – A aromaterapia é uma terapia extremamente agradável e chama muito a atenção dos clientes, especialmente porque quando o cliente for conhecer o local poderá entrar em contato com os óleos essenciais numa aromaterapia ambiental, então irá se sentir bem e irá voltar outras vezes, além do fato de que cliente satisfeito indica outros clientes. Usar o nome de aromaterapia já é um marketing bom e atrativo, só que para usar o nome aromaterapia deveremos ser sério e realmente usar a aromaterapia e não aromatização. Apesar dos produtos aromaterápicos serem mais caros o custo benefício é bom e a divulgação da aromaterapia correta que está sendo feita valoriza o trabalho, aumentando a valorização financeira do trabalho. Além de causar um diferencial nos tratamentos oferecidos.
  4. Como o esteticista pode usar a aromaterapia?
    R – O esteticista pode utilizar a aromaterapia basicamente em duas áreas da sua clínica:
    A primeira área na qual o esteticista pode usar a aromaterapia é no próprio esteticista e no ambiente de trabalho, criando um clima mais agradável tanto para o profissional quanto para o cliente e gerando um trabalho mais eficiente e satisfatório para ambos. Há grande importância no ambiente de trabalho, especialmente numa clínica de estética.
    Exemplos desse uso são: o uso de sprays aromaterápicos de limão para que os profissionais sejam mais organizados e eficientes no seu trabalho; ou o uso de lavando num difusor ambiental para manter a calma e o equilíbrio e especialmente para ajudar a metabolizar o stress de trabalho e dos clientes.
    A outra área na qual o esteticista pode utilizar a aromaterapia é com o cliente. Podem ser tratados muitos problemas enfrentados pela estética com a aromaterapia: celulite, estrias, acne, entre outros. Para tal são estudados os efeitos de cada óleo essencial, mas alguns exemplos são: utilização de óleo de laranja num óleo de massagem anti-celulite, utilização de óleo essencial de tea-tree num gel ou numa máscara facial anti-acne. Os óleos essenciais podem ser usados por esteticistas em difusão, banhos (para tratamentos de pele, por exemplo), compressas, máscaras, lavagens e sprays faciais e principalmente massagem.

    16. Quais as formas de utilização dos óleos essenciais?

    R – Os óleos essenciais podem ser utilizados em banhos, cremes, shampoos, espumas de banho, sais de banho, alguns diretamente na pele, óleos de massagem, inalação, difusores, gel, sprays, entre outros modos de acordo com a criatividade de cada um.17. Qual a função do sistema olfativo na atuação dos óleos essenciais no organismo?
    R – Na inspiração o óleo essencial que evaporou e está presente no ar entra pelas narinas e se prende no muco, chegando ao epitélio olfativo. O epitélio olfativo percebe a presença do óleo essencial e envia informação ao sistema límbico, atuando na hipocampo (que redireciona informações ao corpo todo), na amigdala (que é o centro das emoções), no hipocampo (centro de memória e local onde fica a memória olfativa) e no bulbo olfativo (que identifica e interpreta as informações contidas no odor). Esse processo ocorre na via nasal e na via olfativa de uso dos óleos essenciais.

    18. Como os óleos essenciais funcionam via pele?

    R – Via pele o óleo essencial é absorvido e cai diretamente na corrente sanguínea sendo levado ao seu alvo e causando seus efeitos fisiológicos.19. O que é memória olfativa atual (aprendida) e biológica ou filogenética. 
    R – Memória olfativa atual ou aprendida é a memória específica de cada indivíduo que se forma de acordo com a presença de determinado cheiro durante uma situação marcante na vida da pessoa, a pessoa passa, a partir desse momento, a ligar o cheiro ao sentimento desse momento, o que causa reaparecimento do sentimento a cada vez que o indivíduo entrar em contato com o cheiro. Essa memória é principalmente emocional e pode ser modificada por terapia ou até utilizada durante terapia para se alcançar outro objetivo. Já a memória filogenética é uma memória olfativa determinada geneticamente de acordo com a espécie do ser vivo, que tem função principal de sobrevivência gerando desgosto de todos os seres de determinada espécie ao entrarem em contato com um cheiro que detecta perigo de vida por estar ligado a uma determinada situação.
  5. Como posso garantir maior durabilidade ao óleo essencial?
    R – Os óleos essenciais são muito voláteis e aos poucos vão evaporando e o produto vai perdendo sua função terapêutica. Para evitar que isso ocorra e prolongar a validade do produto deveremos utilizar sinergias com notas altas, médias e baixas, essas últimas atuam como fixadores naturais impedindo um pouco a evaporação, também podemos colocar conservantes naturais como a vitamina E que não deixa que a base do produto estrague tão rapidamente, mas o mais importante é manter o produto após feito corretamente em local ao abrigo de luz e de calor, sempre tampando o frasco logo após o uso.

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